Fazer Angioplastia é perigoso? Descubra!

abril 2025

Leitura: 9 min.

Saber se fazer angioplastia é perigoso representa uma etapa fundamental no processo de preparação para esse tipo de procedimento.

Embora todo procedimento médico envolva algum grau de risco, torna-se essencial compreender como ele funciona, bem como as expectativas em relação ao pré e ao pós-operatório.

Com o intuito de esclarecer dúvidas frequentes e fornecer informações relevantes, elaboramos um conteúdo completo sobre a angioplastia.

O que é a angioplastia?

Antes de avaliar se a angioplastia apresenta riscos significativos, é necessário entender em que consiste esse procedimento e de que forma ele pode impactar a saúde do paciente.

Trata-se de um procedimento médico cuja finalidade é dilatar artérias obstruídas, geralmente por meio da utilização de balões ou stents.

A partir dessa técnica, busca-se aumentar a passagem de sangue pelas artérias, além de estabilizar a abertura criada durante a intervenção.

Em geral, indica-se a angioplastia para pacientes com dor no peito, já infarto agudo do miocárdio ou evidências de isquemia cardíaca.

Fazer a angioplastia é perigoso?

Todo e qualquer tipo de procedimento médico pode ter um risco, mas a angioplastia é considerada uma opção de menor risco.

Como ocorre em qualquer intervenção médica, a angioplastia também pode envolver riscos. No entanto, considera-se uma alternativa de risco relativamente baixo quando comparada a outras abordagens terapêuticas para tratar doenças cardiovasculares.

Apesar disso, os riscos associados à angioplastia podem ser semelhantes aos do cateterismo cardíaco, embora, em determinadas situações, apresentem uma frequência ligeiramente maior.

Vale destacar que a gravidade dos riscos depende de diversos fatores, entre eles:

  • A quantidade de obstruções;
  • A localização das obstruções no coração;
  • As condições clínicas do paciente no momento do procedimento.

Além disso, existe a possibilidade de ocorrência de complicações, ainda que raras, como reações alérgicas às substâncias utilizadas, acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, arritmias, insuficiência renal e oclusão arterial.

Outro ponto importante refere-se às contraindicações. Não recomenda-se a angioplastia nos seguintes casos:

  • Pacientes com alto risco de sangramento;
  • Obstrução do vaso;
  • Presença de doença difusa nas artérias coronárias;
  • Problemas relacionados à coagulação sanguínea.

Dessa forma, quando essas condições estão presentes, sabe-se que fazer a angioplastia é perigoso, pois o risco [e significativamente maior, sendo, portanto, contraindicado.

Como é realiza-se a Angioplastia?

A angioplastia é um procedimento minimamente invasivo, realizado por via percutânea, ou seja, através da pele. Isso significa que não há necessidade de grandes incisões cirúrgicas.

Existem dois tipos principais de acesso:

  • Artéria transradial (localizada no punho)
  • Artéria transfemoral (localizada na virilha)

Utiliza-se a técnica transradial especialmente no tratamento da síndrome coronariana aguda, já que apresenta menor risco de sangramentos e complicações.

Esse detalhe é importante para quem se preocupa se a angioplastia é perigoso — escolher a via de acesso correta já reduz os riscos consideravelmente.

Após o acesso vascular, um cateter fino é introduzido e guiado até o ponto da obstrução com o auxílio de imagens (raio-X ou ressonância magnética). Quando o local é alcançado, um pequeno balão é inflado para dilatar o vaso comprometido.

Em muitos casos, é implantado um stent — um tubo metálico que mantém a artéria aberta mesmo após a retirada do balão e do cateter. O stent permanece no corpo e ajuda a prevenir novas obstruções.

Cuidados após a angioplastia: o que esperar?

Mesmo sendo um procedimento relativamente seguro, angioplastia é perigoso se os cuidados pós-operatórios não forem seguidos corretamente. Após a realização, os cuidados variam conforme a via de acesso utilizada.

Se a angioplastia for feita pela artéria femoral, o paciente precisa ficar em repouso absoluto por até 12 horas, com a perna esticada, para evitar complicações como sangramentos ou hematomas.

Já nos casos em que a via transradial é utilizada, o tempo de recuperação costuma ser mais curto e o desconforto menor.

O paciente após a angioplastia pode ficar internado por pelo menos 24h em uma UTI ou Unidade Coronariana ou até mesmo no quarto comum, a depender da complexidade e do quadro clínico que levou a realização da angioplastia. 

Após implante de stent, recomenda-se a utilização de AAS e mais um segundo antiplaquetário (clopidogrel, Effient ou Brilinta). É de extrema importância a sua utilização para evitar a formação de coágulos dentro do stent.

Desse modo, o repouso do braço ou da perna é semelhante. O retorno ao trabalho e a atividade física mais intensa, dependerá da orientação do médico.

A importância do acompanhamento médico

Nos primeiros seis meses após a angioplastia, é essencial manter o acompanhamento frequente com um cardiologista. Considera-se crítico, pois há maior risco de reestenose (nova obstrução da artéria).

O médico poderá solicitar exames de rotina, ajustar medicamentos e acompanhar sintomas como dor no peito ou falta de ar.

Por isso, mesmo que a recuperação pareça tranquila, nunca negligencie o acompanhamento médico, especialmente se você se pergunta se angioplastia é perigoso.

Agora você já sabe se fazer a angioplastia é perigoso

Saber que angioplastia é perigoso ajuda a encarar o procedimento com mais responsabilidade e estar preparado para enfrentar os riscos.

Além disso, com uma equipe médica experiente, escolha da técnica e cuidados pós-procedimento, será possível minimizar os riscos.

Portanto, se você ou alguém próximo está se preparando para uma angioplastia, converse com o médico sobre os detalhes do procedimento e não deixe de seguir todas as orientações após a intervenção.

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