novembro 2025
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Sentir vontade de urinar toda hora não é algo que posse ser considerado normal e pode estar associado a uma série de problemas de saúde,
Por isso, é importante entender quando um aumento na frequencia urinária pode se tornar de fato uma preocupação.
E, para que você entenda todos os detalhes sobre isso, preparamos um conteúdo completo e repleto de informações.
Sumário
Aumento da vontade de urinar é preocupante?
A vontade de urinar toda hora pode de fato ser um fator preocupante, especialmente quando ele não está relacionado a um aumento no consumo de líquidos.
Quando vier acompanhado de outros sintomas, como dor, ardor, presença de sangue na urina ou até mesmo incontinência urinária, pode estar relacionado a certos problemas de saúde.
Nesses casos, é importante procurar um médico (preferencialmente um urologista) para investigar possíveis causas e também se submeter a uma série de exames.
Vontade de urinar toda hora, o que pode ser?
Preparamos uma lista para que você possa compreender o que pode ser vontade de urinar toda hora.
Beber muita água, café ou bebidas alcoólicas
Quando ingerimos uma grande quantidade de água, o volume sanguíneo aumenta e os rins passam a filtrar mais líquido para manter o equilíbrio do organismo.
Isso resulta em um aumento natural da produção de urina, levando a idas mais frequentes ao banheiro.
Esse processo é normal e saudável, pois mostra que os rins estão funcionando adequadamente e respondendo ao excesso de líquidos ingeridos.
Já o café e as bebidas alcoólicas possuem efeito diurético adicional. A cafeína estimula diretamente os rins e pode irritar a bexiga, provocando urgência urinária mesmo com pouco volume.
O álcool, por sua vez, inibe o hormônio antidiurético (ADH), impedindo o corpo de reter água. Dessa forma, a produção de urina aumenta significativamente, fazendo você urinar mais vezes em pouco tempo.
Uso de medicamentos diuréticos
Diuréticos são medicamentos prescritos para condições como hipertensão, insuficiência cardíaca e edema, porque atuam aumentando a eliminação de água e sódio pelos rins.
Ao fazer isso, eles diminuem o volume de sangue circulante, reduzindo a pressão arterial e diminuindo inchaços.
Esse mecanismo, no entanto, também leva a um aumento evidente da quantidade de urina produzida que pode fazer com que você sinta vontade de urinar o tempo todo.
Esse efeito é esperado e faz parte da ação terapêutica do medicamento. Em alguns casos, a frequência urinária pode ser tão intensa que interfere na rotina diária, motivo pelo qual médicos costumam orientar horários específicos para o uso, evitando desconfortos.
Infecção urinária
A infecção urinária, especialmente a cistite, causa inflamação da bexiga, deixando suas paredes irritadas e extremamente sensíveis.
Essa irritação provoca uma sensação constante de que a bexiga está cheia, mesmo quando há apenas alguns mililitros de urina acumulados.
Por isso, a pessoa sente necessidade de ir ao banheiro várias vezes ao dia, muitas vezes eliminando um volume pequeno.
Além da frequência urinária aumentada, a infecção pode causar ardência ao urinar, dor pélvica, cheiro forte na urina e, em alguns casos, sangue.
A urgência em esvaziar a bexiga é tão intensa que pode gerar desconforto e atrapalhar a rotina. Quanto mais inflamada estiver a bexiga, mais frequentes serão as idas ao banheiro e maiores serão os sintomas associados.
Diabetes
No diabetes mal controlado, as taxas de glicose no sangue se tornam tão altas que o rim precisa atuar para eliminar o excesso.
A glicose é eliminada junto da urina e, por um mecanismo osmótico, “puxa” mais água durante o processo. Isso gera um aumento significativo no volume urinário e faz a pessoa urinar muitas vezes ao dia, além de sentir mais sede.
Mesmo em casos de diabetes controlado, alguns medicamentos usados no tratamento — como os inibidores de SGLT2 — aumentam deliberadamente a perda de glicose pela urina.
Como consequência, o volume urinário também aumenta. A combinação de sede intensa e micções frequentes forma um ciclo característico que muitas vezes ajuda a identificar alterações na glicemia.
Incontinência urinária
Na incontinência urinária, a pessoa tem dificuldade em controlar a eliminação da urina, o que pode resultar em perdas involuntárias durante atividades simples, como rir, tossir ou caminhar.
Para evitar acidentes, é comum a pessoa tentar esvaziar a bexiga com mais frequência, o que aumenta o número de idas ao banheiro, mesmo sem um aumento real no volume de urina.
Além disso, existem diferentes tipos de incontinência, e algumas formas envolvem contrações involuntárias da bexiga.
Isso significa que a vontade surge repentinamente e de forma intensa, mesmo quando a bexiga está quase vazia. Essa urgência constante, combinada com a sensação de insegurança, contribui para a frequência urinária elevada e interfere diretamente na qualidade de vida.
Gravidez
Durante a gravidez, o aumento natural do útero pressiona a bexiga, reduzindo sua capacidade de armazenamento.
Isso significa que volumes menores de urina já são suficientes para ativar a sensação de urgência.
Além disso, o fluxo sanguíneo renal aumenta na gestação, estimulando os rins a produzir mais urina.
Os hormônios da gestação também desempenham papel importante, pois a progesterona relaxa a musculatura da bexiga e do assoalho pélvico, tornando mais difícil segurar a urina por longos períodos.
Por esses motivos, é comum que a mulher grávida sinta vontade de urinar com muito mais frequência, especialmente no primeiro e último trimestre.
Cistos nos ovários ou pélvicos
Cistos grandes podem exercer pressão direta sobre a bexiga, diminuindo seu espaço interno e fazendo com que ela encha mais rapidamente.
Assim, mesmo pequenas quantidades de urina já geram sensação de desconforto e estímulo para urinar. A compressão também pode irritar a bexiga, aumentando a frequência urinária.
Além disso, cistos ovarianos podem alterar o equilíbrio hormonal, interferindo no funcionamento do trato urinário.
Em alguns casos, eles causam inflamação local, o que também pode sensibilizar os receptores da bexiga e fazer com que você tenha vontade de urinar toda hora.
Como resultado, a mulher pode experimentar não apenas aumento da frequência urinária, mas também sensação de peso no baixo ventre.
Bexiga hiperativa
A bexiga hiperativa ocorre quando a musculatura da bexiga se contrai involuntariamente, mesmo quando há pouca urina armazenada.
Essas contrações inesperadas geram uma urgência súbita e intensa para urinar. Por isso, a pessoa passa a urinar muitas vezes ao dia para evitar desconforto e possíveis episódios de incontinência.
Esse quadro pode ocorrer por fatores neurológicos, irritações locais, alterações hormonais ou até mesmo sem causa aparente.
A sensibilidade da bexiga aumenta, tornando-a mais reativa a estímulos mínimos, como frio, estresse ou pequenas quantidades de líquido.
O resultado é uma rotina marcada por idas frequentes ao banheiro e dificuldade para segurar a urina.
Aumento da próstata ou prostatite
Nos homens, o aumento da próstata comprime a uretra e dificulta a passagem da urina. Como a bexiga não consegue esvaziar completamente, restos de urina permanecem armazenados, aumentando a necessidade de novas micções. Isso leva a uma sensação constante de bexiga cheia, mesmo logo após urinar.
Já a prostatite, que é a inflamação da próstata, pode irritar a bexiga e os músculos ao redor, aumentando a urgência e a frequência urinária.
O desconforto pélvico, o jato fraco e a sensação de esvaziamento incompleto são sinais comuns. Quanto maior a inflamação ou o bloqueio, mais intensos se tornam os sintomas urinários.
Pedras nos rins ou bexiga
Os cálculos urinários podem irritar toda a estrutura do trato urinário à medida que se movimentam.
Essa irritação aumenta a sensibilidade da bexiga, provocando vontade frequente de urinar, mesmo quando há pouco volume armazenado.
Em alguns casos, o cálculo pode bloquear parcialmente o fluxo, causando dor intensa e urgência urinária.
Além disso, a inflamação causada pelas pedras torna os receptores da bexiga mais sensíveis. Isso faz com que pequenas variações no volume urinário já gerem necessidade de urinar. Sangue na urina, dor lombar e cólicas são sintomas comuns que acompanham o aumento da frequência.
Ansiedade e estresse
O sistema nervoso e o funcionamento da bexiga estão intimamente ligados. Em situações de ansiedade ou estresse, o corpo libera hormônios que ativam o sistema simpático, responsável por respostas de alerta.
Essa ativação aumenta a sensibilidade da bexiga, dando a sensação de que ela está cheia continuamente.
Além disso, muitas pessoas tensionam os músculos do assoalho pélvico quando estão nervosas, o que afeta o controle da bexiga.
Essa combinação gera urgência urinária, micção frequente e, em alguns casos, sensação de esvaziamento incompleto. Mesmo sem aumento real no volume de urina, a necessidade de urinar aumenta.
Doenças neurológicas
Doenças como esclerose múltipla, Parkinson, lesões medulares ou sequelas de AVC podem afetar os nervos responsáveis pelo controle da bexiga.
Quando esse controle é prejudicado, a bexiga pode contrair involuntariamente ou perder a capacidade de armazenar urina adequadamente. Isso resulta em urgência e aumento da frequência urinária.
Essas condições também podem impedir o esvaziamento completo da bexiga, causando acúmulo de urina e estimulando novas micções.
Dependendo da extensão da lesão neurológica, os sintomas urinários podem variar de leves a intensos, impactando a autonomia e a qualidade de vida.
Alimentos irritantes
Alguns alimentos irritam diretamente a bexiga, estimulando contrações e aumentando a vontade de urinar.
Entre os principais irritantes estão refrigerantes, café, chocolate, alimentos cítricos, pimenta e adoçantes artificiais. Esses ingredientes alteram o pH da urina ou estimulam os receptores da bexiga, provocando urgência e frequência aumentada.
A sensibilidade varia de pessoa para pessoa. Em indivíduos predispostos, pequenas quantidades já são suficientes para causar incômodo.
O consumo repetido desses irritantes pode levar a episódios frequentes de urgência urinária, especialmente em pessoas com bexiga sensível ou inflamada.
Insuficiência cardíaca
Na insuficiência cardíaca, o corpo retém líquido durante o dia, especialmente nas pernas. Quando a pessoa deita, esse líquido é redistribuído para a circulação e filtrado pelos rins, aumentando a produção de urina principalmente à noite.
Além disso, alterações hormonais relacionadas à compensação cardíaca estimulam os rins a trabalharem de maneira diferente.
O organismo tenta equilibrar a retenção e a eliminação de líquidos, causando flutuações no volume urinário ao longo do dia. Ou seja, a frequência urinária aumenta como parte dessa tentativa de estabilização.
Agora você já sabe o que pode causar vontade de urinar toda hora
Através desse conteúdo buscamos apresentar as principais causas da vontade de urinar toda hora.
Caso você identifique alguma das condições mencionadas é importante consultar com um urologista ou ginecologista para verificar a sua saúde.
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