novembro 2025
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A esporotricose é uma doença causada por fungo, que se caracteriza pela presença de sintomas como lesões na pele.
Essa micose é uma condição que causa bastante preocupação, pois ela tende a ser persistente e deixar sequelas quando não tratada de maneira adequada.
Por isso, todo cuidado com a esporotricose é pouco, e é importante que você entenda quais são os cuidados necessários para superá-la.
Foi pensando nisso que elaboramos um conteúdo completo para que você possa entender mais sobre essa doença e compreender quais são os cuidados necessários.
Sumário
O que é esporotricose?
A doença esporotricose é uma doença causada por um fungo do gênero Sporothrix, que se destaca pelo aparecimento de lesões na pele.
Essas lesões ou feridas, podem se espalhar para outras regiões do corpo, afetando mucosas, linfonodos e órgãos, dependendo da quantidade do microrganismo e da imunidade do hospedeiro.
O que causa uma maior preocupação é a transmissibilidade da esporotricose, pois as manchas podem passar de um lugar para o outro.
Ou seja, quando a doença se manifesta no dedo, por exemplo, em seguida ela pode se manifestar no dorso da mão, depois para o antebraço.
O que causa esporotricose?
Como já comentamos, a esporotricose é causada por fungos do gênero Sporothrix que está presente na natureza.
Isso permite que ele facilmente contamine animais domésticos, pois ela se dá através da infecção pela implantação do fungo na pele ou mucosas por meio de um trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira.
Por isso, os animais estão vulneráveis. Os gatos são os principais transmissores da doença, pois podem carregar o fungo e seus esporos nas unhas.
Brigas entre outros gatos na rua, ou até mesmo arranhaduras em seus tutores fazem com que eles sejam os protagonistas na transmissão dessa doença.
Alguns estudos já apontaram que gatos tendem a carregar uma carga fúngica maior em comparação a outros animais, o que facilita a transmissão.
Sintomas de esporotricose
Geralmente os sintomas de esporotricose podem ter período de incubação que varia de semanas a até meses, podendo chegar a até seis meses após a inoculação.
O desenvolvimento inicial da lesão é similar a uma picada de inseto, e pode evoluir para feridas ou nódulos, a cura espontânea é rara.
Ou seja, é necessário buscar tratamento adequado, tanto humanos quanto animais que apresentarem a condição.
Em casos mais graves, por exemplo, quando o fungo afeta os pulmões, podem surgir tosse, falta de ar, dor ao respirar e febre.
Na forma pulmonar, os sintomas se assemelham aos da tuberculose, o fungo também pode afetar os ossos e articulações, manifestando-se como inchaço e dor aos movimentos, bastante semelhantes ao de uma artrite infecciosa.
As formas clínicas da doença vão depender de fatores como o estado imunológico do indivíduo e a profundidade da lesão.
Tratamento
O tratamento deverá ser realizado após a avaliação clínica, devendo passar pela orientação e acompanhamento médico.
A duração do tratamento pode variar de acordo com a extensão das lesões e gravidade da doença podendo levar até um ano para que se obtenha a cura completa.
Para o tratamento da esporotricose, utilizam-se antifúngicos utilizados para o tratamento da esporotricose humana são o itraconazol, o iodeto de potássio, a terbinafina e as formulações lipídicas de anfotericina B, para as formas graves e disseminadas.
Também podem ser necessárias terapias auxiliares também podem ser necessárias em alguns casos.
O Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, oferece gratuitamente o itraconazol e as formulações lipídicas de anfotericina B para o tratamento da esporotricose humana.
O tratamento da esporotricose não deve ser interrompido antes do período estipulado, mesmo com a cicatrização das lesões, pois pode deixar sequelas.
Prevenção
Apesar de existir tratamento, é importante manter o controle dessa doença e evitar que ela vire uma epidemia.
Por isso, a prevenção é essencial, ela consiste em evitar a exposição direta ao fungo, isso incluí o uso de roupas com mangas longas e em atividades ao ar livre.
Além disso, os indivíduos com lesões suspeitas de esporotricose devem procurar atendimento médico, preferencialmente um dermatologista ou infectologista, para investigação, diagnóstico e tratamento.
Toda e qualquer manipulação de animais doentes pelos seus donos e veterinários deve ser feita com o uso de equipamentos de proteção individual (EPI).
Além disso, animais com suspeita da doença não devem ser abandonados, assim como o animal morto não deve ser jogado no lixo ou enterrado em terrenos baldios, pois isso manterá a contaminação do solo.
Algumas cartilhas reforçam que alguns donos de pets acabam abandonando seus companheiros felinos por causa da doença.
No entanto, essa prática é cruel e desumana com o animal, é um problema de saúde pública, pois aumenta ainda mais a dispersão do fungo.
A ausência de tratamento traz grande sofrimento ao animal e torna-se um fator importante na dispersão ambiental da doença e no risco de infecção de animais sadios e de humanos.
Agora você já sabe o que é esporotricose
Através desse conteúdo buscamos apresentar o que é a esporotricose e sintomas e quais são as formas de tratamento.
Lembre-se que em caso de suspeita é importante buscar atendimento médico com o auxílio de um dermatologista.
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